Duração: 30 horas
Datas: 6 a 21 de Novembro
Horário: Segunda a Quinta-feira, das 18h:30m às 21h:30m
Valor global (público em geral): 95 euros
Valor para atuais alunos da Escola da APEL: 76 euros
Duração: 30 horas
Datas: 6 a 21 de Novembro
Horário: Segunda a Quinta-feira, das 18h:30m às 21h:30m
Valor global (público em geral): 95 euros
Valor para atuais alunos da Escola da APEL: 76 euros
A Escola da APEL dá as Boas Vindas aos Alunos e Encarregados de Educação neste novo ano letivo que agora começa com os votos de um excelente ano, cheio de conquistas e de sucesso com a certeza que este espaço educativo continuará a ser, em 2017/2018, uma Escola Excelente porque Diferente e Diferente porque é uma Escola com Coração.
Um bom ano para todos!
A Direção
Seguem-se algumas informações úteis, organizadas por ordem cronológica, acerca de diferentes aspetos do arranque do ano letivo:
Dia 11 de setembro, segunda-feira:
Levantamento dos manuais para alunos sem ação social escolar – das 9h00 às 13h00 (sala 104) – 1º dia
Dia 12 de setembro, terça-feira:
Levantamento dos manuais para alunos sem ação social escolar – das 9h00 às 13h00 (sala 104) – 2º dia
Início das aulas para todos os Cursos Profissionais da tarde (todos os anos) e da noite:
Curso Profissional de Técnico de Turismo (10º ano) – 14h00 (no Auditório) seguido de visita à Escola e Integração
Curso Profissional de Técnico de Turismo (11º e 12º ano) – 15h00 (no Auditório) seguido do início das aulas
Curso CEF – Técnico de Serviços Jurídicos – 17h00 (no Auditório) seguido do início das aulas
Dia 13 de setembro, quarta-feira:
Levantamento dos manuais para alunos com ação social escolar – das 9h00 às 13h00 (sala 104)
Curso CET – Desenvolvimento de Produtos Multimédia – 18h30 (sala 208)
Dia 15 de setembro, sexta-feira:
Nota Importante: Este dia está reservado aos alunos. Estes serão acolhidos pela Direção e alguns Professores, conhecerão a Turma/Colegas, a Sala, o Diretor de Turma e a Escola. Os Encarregados de Educação, Pais e Família estão, desde já, convidados para a Abertura Oficial do Ano Letivo que decorrerá no dia 30 de setembro pelas 16h00 (ver em baixo no dia 30 de setembro)
Cursos Científico Humanísticos (Ciências, Ciências Socioeconómicas, Humanidades e Artes) (10º ano) – 10h00 (no Auditório)
Curso Profissional de Técnico de Desporto (10º ano) – 10h00 (no Auditório)
Curso Profissional de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos (10º ano) – 10h00 (no Auditório)
Novos alunos (transferências) de 11º e 12º ano de todos os cursos exceto CEF de Serviços Jurídicos – 11h30 (no Auditório)
Dia 18 de setembro, segunda-feira:
Início das aulas para todos os Cursos Científico- Humanísticos e Profissionais da manhã (todos os anos) – 8h15
Dia 30 de setembro, sábado:
Abertura oficial do Ano Letivo – 16h00 (ginásio ou auditório) – Alunos, Encarregados de Educação, Família e restante Comunidade Educativa.
Missa de Abertura seguida das reuniões de pais com os Diretores de Turma nas respetivas salas de aula.
Uma reflexão despretensiosa, mas, talvez, pertinente…
(Antes de ler o que agora se segue, convém visitar, neste site, três artigos anteriores, publicados, respetivamente, a 30 de junho, a 03 de agosto e a 14 de agosto).
3 - Será que tudo se justifica com uma determinada conceção do bem-estar e do progresso?
Vejamos! Andei fora desta minha querida terra durante mais de 50 anos, em Portugal continental e no estrangeiro. Mas, de vez em quando, vinha até cá em serviço ou de visita a alguns dos poucos familiares que por aqui ficaram, imunes à voragem migratória dos anos 50, 60 e 70, ou, então, que para cá tinham voltado, sentindo as “saudades da terra”, de onde tinham saído algumas dezenas de anos antes! Por isso, por um motivo ou por outro, mesmo sem ter por cá a família mais próxima, tive ocasião de acompanhar a marcha imparável da nossa terra, umas vezes, admirando o progresso, visível em tantos aspetos, e, outras, lamentando certos rumos que, não raro, conduzem a situações irreparáveis.
Na verdade, grandes e úteis obras se fizeram nesta nossa terra, ao longo dos últimos 40 anos. Até confesso alguma admiração por quem as idealizou, programou e executou, embora pense que deveria ter sido gizado um plano de financiamento capaz de nos deixar mais tranquilos quanto ao presente e quanto ao próximo futuro. Por isso, pagamos cara a fatura, sobretudo a partir do momento em que nos foi aplicado um PAEF, em dupla dose, a partir de 2012.
Para além disso, no pacote das “obras”, mesmo nas que podemos considerar como boas e necessárias (nem me vou pronunciar sobre algumas de utilidade muito discutível), não raro se escondem efeitos perversos, que, para ficar no âmbito desta reflexão, podem considerar-se atentados à Mãe-Natureza. Exemplos?! Apenas alguns, os que, do meu ponto de vista e dentro das minhas vivências, considero mais sintomáticos.
Então, que dizer da “canalização/reabilitação” das nossas ribeiras e dos nossos ribeiros, mesmo se com o louvável intuito de os domesticar e conseguir maior segurança?! É verdade que, estreitando os cursos de água, se aumentou o espaço para a expansão de vilas e cidades ou para o alargamento de estradas, caminhos e propriedades, mas também se deu azo a uma construção, um tanto “selvagem”, de casas, lojas, hotéis, marinas e até praias com areias “exógenas”, que podem provocar desequilíbrios ambientais e atentados à paisagem.
Deparei com essa realidade, quando, há anos, visitei a Madeira e vi o que se fez, por exemplo, no último trecho da Ribeira de Santa Cruz, um lugar que, durante largos anos, vi cheio de pedregulhos, aí depositados pela aluvião de novembro de 1956. À primeira vista, até parece ter sido uma boa solução, mas que, em cima desse “mar de pedras”, se tenham construído a “Escola Secundária de Santa Cruz” e outros prédios, obrigando a Ribeira a percorrer um apertado leito, isso já me deixa muito preocupado. E se a Mãe-Natureza despertar e vier reivindicar território que já foi seu?!...
Há mais casos semelhantes a este. Basta percorrer o nosso litoral para topar com eles, embora só se dê conta disso, quem, já com alguma idade, sabe e conhece a realidade anterior. Ora bem, casas de habitação, à beirinha ou em cima dos cursos de água, disso não me reza a memória. E posso garantir que não havia casas nem morava ninguém junto ao ribeiro que passava perto da minha casa, embora dele se resgatassem terrenos, como a nossa “Laja”, para acrescentar mais um espaço de onde retirar sustento para a família. E, quando aconteciam aluviões, como esse de 1956, “cramava-se” a perda, mas sabia-se que, de vez em quando, apareceria a Mãe-Natureza, a reivindicar o que lhe pertence.
Papa apela aos líderes mundiais para
“ouvirem o grito da Terra e o grito dos pobres”
Na véspera do ”Dia de Oração pelo Cuidado da Criação”, que se celebra a 01 de setembro, o Papa Francisco anunciou que está a preparar uma mensagem conjunta com o líder espiritual dos cristãos ortodoxos do mundo, o Patriarca Bartolomeu I, onde é pedida uma “atitude respeitosa e responsável” em relação ao meio ambiente
O Papa Francisco exortou, esta quarta-feira, os líderes mundiais a “ouvirem o grito da Terra e o grito dos pobres”, pedindo-lhes que tomem medidas para proteger o meio ambiente.
Ao fazer o apelo, o Papa recordou que se celebra esta sexta-feira, 1 de setembro, o Dia de Oração pelo Cuidado da Criação, ocasião em que apresentará uma mensagem conjunta com o líder espiritual dos cristãos ortodoxos do Mundo, o Patriarca Bartolomeu I.
“Nela, convidamos todos a assumir uma atitude respeitosa e responsável com a criação”, disse o Papa Francisco.
O dia da igreja para a oração pelo meio ambiente foi criado em 2015, forma de enquadrar as preocupações ecológicas como uma questão moral.
MAFALDA GANHÃO, In EXPRESSO, 30.08.2017.
Homenagem aos Heróis que salvaram a nossa Escola dos incêndios, em agosto de 2016.
No passado dia 9 de agosto de 2017, data do primeiro aniversário dos grandes incêndios de agosto de 2016, que lavraram na Ilha da Madeira, mais em particular na cidade do Funchal, e que ameaçaram gravemente a Escola da APEL, foi inaugurado um Mural, que honra aqueles que, deixando as suas famílias e a sua segurança pessoal, não abandonaram a Escola, lutando para que esta não fosse consumida pelas chamas.
Nesse dia 9 de agosto de 2016, de manhã cedo, alertado por telemóvel de que as chamas se aproximavam perigosamente pelo Caminho dos Saltos, o P. Fernando Gonçalves correu para a Escola, juntando-se a ele, pouco depois, o Sr. Rogério Fernandes, onde permaneceram ambos de prevenção. Mas foi só ao fim da tarde e durante a noite desse dia que o problema se agudizou, determinando a presença providencial de Funcionários e Amigos, os quais, valentemente e em luta contra o fogo, salvaram a Escola. Digna de registo foi a corajosa intervenção do Dr. José Vieira, Diretor Administrativo e Financeiro da APEL; dos Funcionários, Andrei Veste, Bruno Jesus, Carlos Freitas, Maurício Gonçalves, Nélio Vieira e Rogério Fernandes; e, também, dos Amigos, Eng. Fábio César Pestana e Srs. Rui Filipe Gonçalves e José Bruno Aguiar. Para eles, a Direção da Escola, já em 2016, tinha endereçado um voto de louvor e apreço, como registado na ata de Direção, número 24, de 26 de agosto de 2016, lida pelo Prof. Gonçalo Faria, Diretor Pedagógico da Escola, no início desta cerimónia.
(Antes de ler o que agora se segue, convém visitar, neste site, dois artigos anteriores, publicados, respetivamente, a 30 de junho e a 03 de agosto).
2. Memórias de infância que ainda interpelam o presente!
Curiosamente, quanto a incêndios, as minhas memórias de infância não conseguem chegar a propriedades agrícolas ou a áreas florestais ardidas. Consigo, apenas e só, recuperar da penumbra das minhas recordações, as notícias sobre duas igrejas que arderam - a de Gaula e a do Faial -, se não erro, por ocasião de Festas religiosas, deixando grande consternação entre os fiéis e muitos “porquês?” em muito boa gente. Por isso, sou levado a concluir que esta eventual “falha de memória” indicia que não havia incêndios como os de agora, nem tão numerosos nem tão desastrosos…
E, porquê? Vou deixar, por agora, esta pergunta no ar e vou deixar, também, sem comentários, uma notícia que há dias ouvi na rádio, enquanto conduzia, que as despesas em milhões com a prevenção custam cerca de dez vezes menos do que as despesas que há que enfrentar na sequência de catástrofes…, as quais ainda deixam um cortejo imenso de sofrimento e destruição, impossível de avaliar e ultrapassar com os cifrões!... Verdade?! Não sou economista para me pronunciar sobre contas, mas possuo discernimento capaz de perceber e aceitar a segunda parte da afirmação.
Mas, voltando às memorias, a verdade é que, cada vez que me vejo confrontado com desgraças “naturais”, como as da Madeira, em 2010, 2013 e 2016; e, no Continente, em 2017, não consigo esquecer a manhã do dia 3 de novembro de 1956. Era eu uma criança, mas as lembranças ainda estão vivas, pelo que posso referir-me, com algum realismo ao que vi, ouvi, vivi e sofri… Por volta das 10,30 hs, uma tromba de água abatera-se, supostamente entre o Santo da Serra e a Portela, e, escorregando daí para baixo, inundou violentamente Santa Cruz (a minha freguesia), Água de Pena, Machico e Porto da Cruz, deixando, sobretudo junto aos ribeiros e ribeiras, destruídas muitas estradas, pontes e algumas casas; terrenos de cultivo completamente arrasados; animais arrastados para o mar; e… três mortos e vários feridos, em Machico. Creio que tudo isto terá sido noticiado, nos meios de comunicação da nossa terra.
Agora, do mais fundo dessas recordações infantis, ainda me voltam aos ouvidos (de modo virtual, mas não menos intenso…), o ribombar pavoroso do trovão, que precedeu a chuvada torrencial, o rumor ensurdecedor das águas tumultuosas que arrastavam pedregulhos enormes, que iam derrubando tudo o que encontravam ao longo do percurso, descansando apenas lá no fundo das gargantas apertadas de ribeiros e ribeiras, obrigando-as a alargarem-se para acamarem o entulho, feito de pedras, árvores e outros objetos, arrastados na voragem. Depois, passada a tormenta e estancado o enorme mar de água na baixa de Santa Cruz (refiro-me ao que os meus olhos incrédulos de criança observaram, após a tormenta…), só havia a nojenta lama, que tinha ido pela igreja dentro, que tinha invadido quintais, habitações e lojas de comércio, e que havia emporcalhado jardins, ruas, passeios e caminhos da minha querida vila (hoje, cidade!). Um caos!
Caminho dos Saltos, nº 6
9050-219 Funchal
Ilha da Madeira, Portugal
(+351) 291 740 470
(chamada para rede fixa nacional)
geral@escola-apel.com