Na semana passada, abordou-se o modo como surgiu a ideia que deu origem à Escola Complementar do Til, hoje Escola da APEL. Apresentaram-se as instituições que a promoveram (Associações de Pais, Colégios católicos, Congregações religiosas, Diocese do Funchal…), no contexto da conjuntura social e política do pós-25 de abril.
Agora, nesta segunda parte do mês de julho, chegou a altura de falar de pessoas. Sim, porque, sem pessoas, as instituições ou não existem e, caso existam, não funcionam.
Já se disse que a ideia da criação de uma escola secundária, que desse continuidade à ação educativa dos colégios católicos, partiu do Colégio Infante D. Henrique, situado no Monte, que teve na respetiva Associação de Pais uma entusiasta promotora. No entanto, sem alguns dos padres que orientavam esse Colégio, a ideia não teria pulado o muro que limita os lindos parques ajardinados onde, ainda hoje, saltitam alegres crianças e irrequietos adolescentes, para regalo de quantos, sobretudo turistas, que passam no Caminho do Monte. Toda a comunidade religiosa do Colégio esteve muito envolvida neste processo, mas há que referir sobretudo dois dos seus membros que mais se evidenciaram.